Características

Tubulação

O início do gasoduto da GOM é nas vizinhanças da Estação de Medição “San Matias”, estendendo-se até a Estação de Medição da Usina Termelétrica Cuiabá. O processo de construção foi seguindo os parâmetros da norma ASME B31.8 “Sistemas de Tubulações para Transmissão e Distribuição de Gás”, e a norma NBR 12712 “Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível”.  O duto está equipado com um sistema de Proteção Catódica formado por três retificadores com os respectivos leitos de ânodos. A tubulação tem 18 polegadas de diâmetro externo , e é feita de aço carbono API 5LX-65 e revestimento externo FBE; juntas soldadas, recobertas com mantas termo-contratrayeis . A tubulação está enterrada ao longo de toda a extensão a uma profundidade de 1,20 metro. A espessura da parede dos tubos é de 0,250 polegadas para a Classe I; 0,375 polegadas para os setores de Classe II e de 0,500 polegada para os cruzamentos de Rios e Serras efetuado pelo sistema de furo direcionado. A Pressão Máxima Permitida para Operação (MAOP) é 1440 psi (101,24 kgf/cm²), para uma temperatura de até 60ºF (15,56 ºC).

Válvulas de Bloqueio

Estão  instaladas, ao longo de toda extensão duto, em intervalos de aproximadamente 30 km, 10 válvulas de bloqueio que permitem o isolamento em trechos do duto em caso de emergência ou necessidade de manutenção.

Central de Monitoramento  e Controle

A Gasoduto está equipado com duas Salas de Monitoramento e Controle, que operam de forma redundante, on line, 24hs por dia. Sendo que uma sala de Controle está localizada no prédio administrativo da UTE Cuiabá e a outra está localizada na EMED Cuiabá, ambas localizadas no endereço da  Ambar Energia, na Rodovia dos Imigrantes, Novo Distrito Industrial, em Cuiabá, MT.